terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Meu universo é você!


Como acreditar que possam existir pessoas no mundo como minha mãe foi? Guerreira, batalhadora em busca de seus ideais, sonhadora, sempre planejando o futuro e com a alegria estampada no rosto?! Sei que existe, mas é muito raro, ainda mais no mundo de hoje.  Onde as pessoas perderam a fé e a esperança de um amanhã melhor! E ela eu sei que acreditava muito nisso, não é a toa que seu nome foi debatido por vários médicos! Que pessoa forte! Que pessoa de uma fé inacreditável! E eu digo: Que orgulho que eu sinto até hoje de minha mãe, mesmo não estando mais aqui. Esse sentimento que tenho por ela, está muito vivo em meu coração e continuará! A dor com o tempo vem ficando mais fácil de conviver, ou melhor, está doendo menos com o passar dos dias e sinto isso. Não é que eu lembre com facilidade sem sentir tristeza, só que isso já está se tornando mais prático. Minha saudade é imensa, fato, mas já consigo sorrir ao olhar um retrato de minha mãezinha! A passagem da vida, da terra para um lugar melhor é algo incrível, mas é meio difícil de compreender, quando não se tem um estudo e um entendimento. Eu entendo um pouco porque sempre que podíamos freqüentar o centro espírita, íamos e eu aprendia um pouco mais. Principalmente nas doutrinarias que eu custava não querer ir rs. E ela amava, ficava vidrada ao palestrante, escutando palavra por palavra querendo cada dia mais ser uma pessoa mais espiritual e se sentir melhor. Possivelmente, ela queria entender a partida, não sei, mas acredito que conseguiu muito sobre isso. Não me cansa de passar como flashes ou como páginas de slides em minha cabeça, na minha frente, cenas de nós duas juntas e o que mais eu consigo lembrar é de um sábado em especial e das risadas e brincadeiras dela. Como eu lembro nitidamente de tudo! É tão mágico ver o rosto de minha mãezinha na minha memória e saber que tenho isso em mim e não vai sumir nunca, pelo menos isso eu sei que terei pra sempre. Me pergunto se me arrependi de não ter aproveitado com ela certos momentos? Sim, á todo instante, e se pudesse (esse “se pudesse” não sou a primeira pessoa a jogá-lo em um momento como este) mudaria essas datas e teria trocado muita coisa para aproveitar mais um pouco de minha mãe. Sei que a falta que sinto hoje será maior daqui a uma, duas semanas, três meses, quatro anos... Pois saberei cada vez mais a realidade, que ela não estará mais em matéria comigo, no meu dia a dia, para me lembrar das coisas que vivo esquecendo, para puxar minha orelha quando eu errasse, para me ajudar a traçar meu futuro, para sorrir comigo e contar as coisas como fazíamos.  Tudo o que eu queria era um abraço dela, o último pelo menos. Já que não poderei ter mais.
“Baby, mais que a luz das estrelas, meu universo é você!”

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